terça-feira, 27 de setembro de 2011

Degustação dia 16/10

Olá queridos noivos! Mais uma vez vamos realizar uma degustação no Espaço Carrier, para vocês poderem conhecer o Espaço e algumas opções de cardápio do nosso buffet. Vamos também apresentar nossos álbuns, edições de DVD, retrospectivas, entre outros trabalhos que oferecemos há tanto tempo no mercado.

Para participar é só fazer a confirmação por e-mail ou por telefone conforme abaixo:

(11) 2055-7268 / (11) 3499-8526

carrierproducoes@terra.com.br

Aproveite a oportunidade de casar em um espaço maravilhoso por um preço promocional!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O casamento não foi consumado!

Felicidade! Acredito que com esta palavra poderia descrever o sentimento geral de todos que estavam naquela igreja. As pessoas se cumprimentando, muitos se abraçando,  como de costume o casamento reúne pessoas que hà muito não se viam.
Tudo melhorou com a chegada do noivo, bem vestido, trajando um meio fraque bem alinhado, seu sapato brilhava tanto que alguns padrinhos brincavam de se pentear olhando para eles.
Após a chegada da noiva, o cortejo e mais uma cerimônia de sucesso, fomos para o buffet, e foi tudo maravilhoso, a festa, a banda, o buffet e etc..
Depois de muitas fotos com familiares e convidados, valsa e jogar o buquê, com o sentimento de dever cumprido, todos os profissionais que trabalharam neste casamento foram para suas casas, muito satisfeitos.  
 Foi num dia muito bonito de sábado na Igreja São Pedro Apóstolo, após nos despedirmos dos noivos, fomos embora.
Na segunda feira pela manhã, antes das 10hs, recebemos uma ligação da noiva, pedindo para pararmos com todo o processo de tratamento das fotos, pois o casamento tinha sido cancelado.
Como?? Perguntei para a noiva, sem entender se era realmente verdade ou uma simples brincadeira. Ela me disse, sem nenhum constrangimento: “O casamento não foi consumado. O noivo não quis saber de mim na lua de mel, me desprezou, e disse que se eu quisesse, poderia procurar meus direitos. Já cancelei a certidão de casamento no cartório, na igreja e agora só faltava comunicar vocês. Parem tudo.”

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Cadê o cinegrafista???

Catedral da Freguesia do Ó. Tudo certo para começarmos a cerimônia. Apesar de se chamar Catedral, o espaço não é muito grande, os bancos são apertados e os corredores estreitos. Neste dia eu estava filmando a entrada dos padrinhos, dos pais, daminhas e pajens, e quase por último o noivo. Tudo certo até que percebi muitas crianças brincando e correndo por toda a igreja, inclusive nos corredores. Eram filhos de convidados brincando de pega-pega com crianças da rua que sempre ficam perambulando alegres na grande praça em frente à igreja.
Deixei o noivo posicionado ao lado direito do altar e fui até o começo do corredor na porta principal, para filmar as portas se abrindo e a noiva vindo com sua entrada triunfal, mas não percebi que as ajudantes da igreja tinham colocado no final do corredor perto do altar dois bancos virados ao contrário, um de cada lado para evitar que as crianças cruzassem aquele espaço durante a cerimônia. Como todo cinegrafista filma andando de costas até o altar, não percebi os bancos que até há alguns instantes não estavam lá. Quando a noiva já estava próxima do noivo, saí da frente dela para que o noivo pudesse recebê-la, topei, me desequilibrando com o pé na madeira que fica atrás do banco onde as pessoas se ajoelham, e quando numa atitude desesperada tentei colocar o outro pé sem saber no que estava tropeçando, numa fração de segundos, lá estava eu, com o corpo totalmente debaixo do banco, tentando proteger o equipamento em minhas mãos. Fez-se um silêncio ensurdecedor que somente eu ouvia. O padre olhou para mim de canto de olho e não se conteve, sem saber o que fazer começou a rir desencadeando as gargalhadas dos noivos e da igreja que não conseguia se conter, tinha gente que se torcia de tanto rir, principalmente porque o padre a cada duas ou três palavras parava para dar uma risadinha meio sem graça, não conseguindo fazer seu sermão. O noivo disse SSS rsrsrsrsrs III rsrsrsrsrs MMMM rsrsrsrsrsrsrsrs...O Padre se torcia, tossia, parou a cerimônia varias vezes, nesta hora tornei-me  a pessoa de maior destaque daquele momento, um palhaço sem maquiagem, e meu palco passou a ser o altar. Tudo piorou quando tive de encarar todos os convidados na festa.   

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

A noiva sumiu!!!


Certo dia no bairro da Vila Ré em São Paulo, chegamos cedo como de costume, ainda estava vazia a igreja, fizemos as fotos da decoração, confirmamos junto à sacristia o nome do casal e realmente estava confirmado o casamento para as 17:00hs, sabendo que às 18:00hs começaria uma missa.  
Começaram a chegar os convidados, padrinhos, amigos e parentes; às 16:40hs chegou o noivo. Tudo estava certo, conversamos, ensaiamos e o mesmo havia me dito que a noiva viria com um dos seus padrinhos. O que ele e todos não sabiam é que o padrinho (que era o irmão da noiva) tinha tomado várias cervejas e whisques e que no caminho, após ter pego a noiva no salão de cabeleireiro, começou a desfilar com ela nas avenidas, feliz da vida! Despretensioso, parou  o carro na avenida, subiu em cima do capô e começou a discursar palavras de felicidade e cantar músicas de casamento. A noiva por sua vez, em desespero por saber que não poderia se atrasar por motivo do cheque calção que deixara na igreja em caso de atraso, também sabia da missa às 18:00hs, e chorando de raiva envolvida na alegria do seu irmão não conseguiu evitar que um simples percurso de 10 minutos do salão até a igreja se tornasse nos 50 minutos mais atormentadores de sua vida. Com muita conversa e após o show pelas ruas da Zona Leste da cidade, o cruel seqüestrador conseguiu chegar na igreja às 17:55hs.
O Padre, numa atitude estranha de chiliques e cruzadas de pernas, mandou dizer para a noiva: "Se você quiser se casar nesta igreja,  você irá assistir primeiro a missa e depois faremos seu casamento."
Acho que foi bom, pois durante o período de espera da missa conseguimos refazer a maquiagem da noiva que estava toda borrada e trazê-la novamente ao seu estado psicológico natural, avisando que não valeria a pena matar seu próprio irmão.

Histórias de casamentos por Renato Carrier

Renato é fotógrafo de casamentos há 19 anos e já presenciou muitas situações interessantes. Depois de tantos anos no ramo, ele resolveu compartilhar algumas histórias conosco, sem citar nomes nem datas, é claro. Todas as quintas estaremos postando uma nova experiência, espero que se divirtam!